- FutSantos
- Carille: "O externo eu não escuto, não leio, não falo" - Santos foca no acesso e técnico fala sobre pressão, futuro e elenco
Carille: "O externo eu não escuto, não leio, não falo" - Santos foca no acesso e técnico fala sobre pressão, futuro e elenco
Por Redação FutSantos em 15/09/2024 19:35
Carille rebate críticas e garante foco total no acesso com o Santos
Após a vitória do Santos sobre o América-MG por 2 a 1, na Vila Belmiro, pela 26ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Fábio Carille fez um discurso inflamado, abordando temas como a pressão por resultados, o futuro no clube e o desempenho do elenco. O treinador do Peixe, que viu sua equipe se manter na vice-liderança da competição, demonstrou confiança na equipe e no trabalho que vem sendo desenvolvido, afastando qualquer especulação sobre sua permanência no clube para a próxima temporada.
Carille enfatizou que o foco principal do Santos é o acesso à Série A do Brasileirão. "Não estou pensando no ano que vem. Estou pensando em subir e foi para isso que viemos. Depois não sei o que vai acontecer. Não estou pensando nisso", declarou o treinador, deixando claro que a prioridade é a conquista do objetivo principal da temporada.
O técnico também fez questão de esclarecer sua postura em relação às críticas externas, afirmado que não se deixa abalar pelas opiniões alheias. "O externo eu não consigo controlar. O interno estou bastante tranquilo. Terminou o jogo da Ponte, o presidente estava nos Estados Unidos e me ligou. Ficamos minutos conversando. Com o Gallo, com o Paulo, com o Marcelinho que também estava presente. O externo eu não escuto, não leio, não falo. O interno está muito controlado. Gostam do trabalho. Se não gostassem já estaria fora", explicou Carille, demonstrando confiança na diretoria e no respaldo que recebe.
Santos busca apoio da torcida para alcançar o acesso
Carille fez um apelo à torcida santista, pedindo apoio para a reta final da Série B. "Vila Belmiro tem que ser esse caldeirão a nosso favor. Tem muita gente que não gosta de mim. Não gosta desse jogador ou daquele, não gosta do presidente. Mas agora não é hora disso. Eu sei que teve um movimento. Hoje teve um apoio melhor desde o início. Sei que o Santos vem sofrendo muito nos últimos anos. Não só no Campeonato Brasileiro, mas no Paulista também. Sei dessa indignação e tem que ter mesmo, mas vem com a gente. São seis jogos em casa. Nossa torcida também comparece nos jogos fora. Incentiva, grita. O Pituca erra um passe e por que não põe o Sandry? O Sandry erra e por que não coloca o Pituca? O futebol é um jogo de acertos e erros. Se errou, é dar força. Hoje teve um ambiente legal. Sei que teve um trabalho para que isso voltasse. No fim do ano, se eu vou ficar ou não são outros 500. Agora não é hora disso. É hora de se fechar", destacou o treinador.
O técnico ressaltou a importância da união entre o elenco , a comissão técnica e a torcida para alcançar o objetivo do acesso. "Não é uma briga só nossa. Já vim muitas vezes na Vila e sei quanto é ruim jogar quando a atmosfera está a favor do Santos . Claro que também tem um pouco da nossa atitude dentro de campo para deixar o torcedor assim. Mas agora não é hora. Comprar a briga junto com a gente. Reta final, faltam 12 jogos para terminar, com seis vitórias, 64 pontos, está garantido. Quanto a gente chegar, aí a gente pensa em título. Tem muita coisa. Temos time, já mostramos isso. Entendendo a Série B para que a gente busque pontos fora também", afirmou Carille.
Carille analisa elenco e planos para o futuro
Sobre a utilização do elenco , Carille explicou suas decisões, destacando a importância de cada jogador para o esquema tático da equipe. "Sobre os reforços, o Renan e Diógenes vou alternar. Isso está definido. Os outros jogadores precisam de intensidade maior. O Yusupha vinha de férias, dois anos no Catar, onde é um futebol com intensidade lá embaixo. Aqui está pegando nesse momento da Série B. O Billy vem treinando, tecnicamente muito bom, mas cobrando intensidade com e sem bola. O Miguelito teve um período com a gente aqui. Um garoto com talento muito grande, mas jogando por dentro teve dificuldades. Pedi vídeo para nosso pessoal com ele jogando aberto pela direita. Para mim é uma novidade. Talvez facilite porque não fica de costas para o volante, vem por dentro, pega a bola de frente. Uma alternativa que pode ser. Mas são jogadores com qualidade e potencial. O Souza concentrou, mas tirei ele por ter o Hayner que joga dos dois lados e o Luan Peres, que já jogou de lateral. Essa foi a escolha, mas estão todos nos planos trabalhando diariamente e buscando a melhora de todos", disse o treinador.
Carille também analisou as características dos atacantes à disposição, destacando suas diferentes qualidades. "São três jogadores com características diferentes. Não vejo o William como nove, vejo como um segundo atacante, rodando perto do nove. O Julio é um pivô de brigar, de disputa, de segurar bem a bola. Foi importante ele entrar em Brusque, naquele campo ruim, ficamos com a bola mais no ataque já que o campo não dava condições de jogo. E o Wendel é de atacar espaço. Estamos entendo ele ainda. Os jogadores estão observando. Ele é esperto para atacar espaço, é rápido, tem boa velocidade. Mas claro que vai tempo para que esse último lance. Aí é entrosamento, é tudo mais. Mas são três jogadores que nos atendem conforme a situação do jogo", concluiu o técnico do Santos .
Carille: "O externo eu não escuto, não leio, não falo. O interno está muito controlado. Gostam do trabalho. Se não gostassem já estaria fora." O técnico do Santos voltou a rebater as críticas e afirmou estar tranquilo com a situação no clube. ?? @geglobo @SantosFC #Santos #SerieB #Carille
— ge Santos (@geSantosFC) September 2, 2024
A vitória sobre o América-MG manteve o Santos na vice-liderança da Série B, com 46 pontos, um atrás do líder Novorizontino. O Peixe ainda tem 12 jogos pela frente para tentar garantir o acesso à elite do futebol brasileiro.
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros