Análise da Disputa na Zaga do Santos: Um Quebra-Cabeça Tático em Evolução

A Zaga do Santos Sob Lentes Críticas: Um Mosaico em Construção

O Santos Futebol Clube, em sua trajetória pelo Campeonato Paulista, demonstra sinais de aprimoramento em seu setor defensivo. Após um início de temporada marcado por instabilidades, a equipe tem apresentado uma evolução notável desde o revés no clássico contra o Corinthians. Contudo, essa progressão não assegura a titularidade de nenhum atleta, intensificando a competição por um lugar na linha de defesa.

O técnico Pedro Caixinha dispõe de cinco zagueiros em seu plantel: Zé Ivaldo, Luan Peres, Gil, João Basso e Luisão. Todos tiveram oportunidades ao longo do campeonato estadual, com Zé Ivaldo se destacando como o defensor mais consistente do grupo. A busca pela formação ideal na zaga santista, portanto, permanece como um desafio constante.

O Dilema da Escolha: Desempenho, Confiança e a Busca pela Dupla Ideal

A disputa pela titularidade na zaga do Santos se intensifica, com cada jogador buscando consolidar seu espaço na equipe. A comissão técnica enfrenta o desafio de equilibrar experiência, juventude e desempenho para encontrar a dupla ideal que garanta solidez defensiva ao Peixe.

Gil , que teve seu contrato renovado até o final do ano, superou a desconfiança inicial e se tornou peça importante na defesa santista. Sua experiência e liderança têm sido fundamentais para a organização do setor. Após a vitória sobre o Noroeste, Caixinha teceu elogios ao jogador: "Importante que temos cinco zagueiros que nos dão confiança. O Gil , neste momento, responde bem as oportunidades. Trabalha nesse sentido, tem boa relação com o Zé Ivaldo e os números não mentem. Eu não posso ir contra os números".

"Para-Raios" e a Pressão da Expectativa: A Busca pela Redenção na Defesa Santista

Caixinha, em uma análise peculiar, utilizou a metáfora dos "para-raios" para descrever a situação de alguns defensores do Santos. João Basso , por exemplo, teve uma atuação abaixo do esperado contra o Corinthians, com falhas cruciais nos gols sofridos. Luisão, recém-chegado ao clube, também enfrentou dificuldades em algumas partidas, o que levou o treinador a protegê-lo em momentos decisivos.

Apesar das críticas, Caixinha demonstra confiança em todo o elenco e ressalta a importância de cada jogador ao longo da temporada. "Eu defendo todos por igual. Os que às vezes o que o raio lhe toca, aqueles que tem um raio, mas que cai ao lado e passam incólumes. Eu tenho que defender o todo grupo. O Gil faz parte do grupo. Do mesmo jeito que o Basso, o Luan, o Zé Ivaldo, o Luisão. Todos são e serão importantes para nós em uma temporada que é muito longa e desgastante", afirmou o treinador.

Inter de Limeira no Horizonte: A Zaga Santista em Teste Final

Para o confronto contra a Inter de Limeira, a escalação da zaga ainda é uma incógnita. Zé Ivaldo, pela regularidade, deve ser mantido na equipe titular. A outra vaga, no entanto, é disputada por Luan Peres e Gil . A decisão final caberá a Pedro Caixinha, que deverá avaliar o momento de cada jogador e as características do adversário.

O Santos se prepara para a última rodada do Campeonato Paulista na liderança do Grupo B, com 15 pontos. A equipe busca a vitória para confirmar a classificação para a próxima fase e seguir na briga pelo título estadual.

Luan Peres iniciou a temporada como titular, mas enfrentou problemas físicos e suspensão, perdendo espaço na equipe. Na partida contra o Noroeste, ele ficou no banco de reservas, com Gil sendo o escolhido para formar a dupla de zaga com Zé Ivaldo.

Apesar da disputa acirrada, o discurso do treinador é de união e confiança em todo o grupo. Caixinha ressalta que todos os zagueiros terão oportunidades ao longo da temporada e que a escolha da dupla ideal dependerá do momento de cada um e das características do adversário.

O Santos , atualmente, conta com cinco zagueiros: Zé Ivaldo, Luan Peres , Gil , João Basso e Luisão. Todos foram testados ao longo do estadual, sendo que Zé Ivaldo é o defensor mais regular do elenco .

? Na primeira temporada no Bragantino tive dez duplas de zaga. Fomos a equipe, durante 17 jogos, sem sofrer gol. Dentro das duplas, infelizmente, tinham jogadores que pareciam que tinham para-raios. Atraíam tudo que eram situações negativas. Quando acontecia e erravam era gol. Há outros que, às vezes, erram, mas tem o além e as coisas seguem em frente.