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Guilherme: "Fizemos um pacto" - Atacante do Santos revela união do elenco e ambição por título na Série B

Por Redação FutSantos em 19/09/2024 11:16

Atacante do Santos revela união do elenco e ambição por título na Série B

O Santos de 2024 tem em Guilherme uma de suas lideranças. Destaque numa Série B de altos e baixos para o Peixe, ele enumera com segurança os motivos que fizeram o grupo "comprar a briga" de Fábio Carille e externar à direção e imprensa o desejo de terminar a jornada ao lado do técnico.

Também não titubeia ao falar sobre o desejo de ser campeão com a camisa alvinegra ainda neste ano, depois de um Campeonato Paulista quase brilhante em que o clube terminou como vice-campeão. Melhor ainda se a Série B terminar com taça e chuteira de ouro para o camisa 11, na briga pela artilharia. São sete gols, dois a menos do que Caio Dantas, do Guarani, atual líder nessa tabela.

O Santos enfrenta o Botafogo-SP nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), pela 27ª rodada da competição, no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto e, na véspera da partida, o ge conversou por vídeo com o atacante, que estava concentrado com a delegação alvinegra.

A união do elenco e a importância de Fábio Carille

Carille passou por momentos conturbados no Santos em 2024 e esteve na berlinda mais de uma vez. Com quatro jogos sem vitórias na Vila Belmiro anteriores ao triunfo do último domingo, contra o América-MG, por pouco não acabou demitido do cargo. Esse, porém, nunca foi o desejo do elenco.

"Fizemos um pacto"

? O Carille é um cara extraordinário, tem todo muito perto. Ele tem um diferencial, tem uma comissão técnica que fala a língua dele. A relação não é só boa com ele, mas com o Leandro (auxiliar), com o César (preparador físico). Denis (analista), Oscar (treinador de goleiros)... Temos também o Marcelo Fernandes, o Arzul. Todo o contexto, os caras são muito legais.

? A gente fez um pacto: esse ano, não tem Neymar, não tem Ganso, mas somos jogadores bons, qualificados, com um precisando do outro. Carille entra nesse pacote. Queria que ele permanecesse. Foi um cara que aceitou vir num ano difícil. Por que trocar? A gente confiava. Fomos assertivos, as coisas voltaram a acontecer. Conversarmos muito sobre fazer nossa parte. Não adianta fazer uma baita semana de treino e não acontecer no jogo porque vai cair em cima dele. Existe essa conexão entre comissão e atletas ? ponderou Guilherme .

A busca pelo título da Série B e a artilharia

Com 35 partidas disputadas na temporada e dez gols marcados, Guilherme vive um jejum de seis jogos sem marcar, com direito a pênalti perdido. Na Série B, com sete gols, está a três de passar Caio Dantas na artilharia.

? Um momento de alegria misturado com alívio, também, pelo fato de termos feito grandes semanas de trabalho e convertido no jogo. Já foi falado várias vezes, por vários daqui, sobre a união do nosso grupo. Agora, os resultados nos colocam novamente no rumo, no trilho, para buscar a ponta da tabela. Muito importante. Era um divisor de águas o jogo com o América-MG, vamos dizer assim, foi isso. Graças a Deus, deu certo.

? Não consigo enxergar com esses olhos de agonia. O nosso momento mais complicado foi nas quatro derrotas seguidas. Aquilo ali foi uma lição. Agora, no segundo turno, vários times se reforçaram, já sabíamos que seria difícil, mas, olhando o momento lá de trás, sabíamos que passa. Acreditamos que uma hora iria passar. São cinco jogos sem perder e um time mais maduro.

? Olha, eu penso sim. Eu já fui feliz de ser artilheiro no Sport. Isso também é uma motivação a mais para o Guilherme . Ser campeão, ter esse acesso. Vamos recolocar o Santos na primeira divisão. Com uma artilharia seria perfeito.

A pressão da torcida e a importância da Série B

? Eu sou um cara experiente, já joguei em inúmeros clubes. Já passei por temporadas menos artilheiras. Hoje, eu falo com propriedade: eu me doo dentro de campo. Eu nos últimos jogos não tive tantas chances como vinha tendo antes. Não mexe comigo. Tenho importância grande. Procuro fazer com muita excelência meu trabalho. Gol é consequência.

? Usei isso como motivação. Todo mundo sabe que houve uma sondagem, mas sem proposta. Foi num período em que não consegui marcar os gols e tentaram associar, mas aconteceu apenas pelo fato de a janela abrir e eles terem necessidade. Mexeu comigo de forma positiva. De me doar e seguir fazendo meu trabalho. A cabeça sempre esteve no Santos . Meio que se conectou com a fase sem gols, mas não tem nada a ver. Só pensei que "caramba, estou fazendo meu trabalho legal para ser visto mesmo na Série B. Estou no Santos ". Isso só me motiva a seguir me doando 100%.

? Eu entendo o torcedor, de verdade. Esses dias, eu estava passeando com meu cachorro. Passou um senhor e troquei maior ideia. Ele falava do Santos como se fosse a vida dele. Não dá para explicar. É normal. Todas as vezes que me encontram é elogio, coisa boa, positiva. Não estou no jogo, não está dentro na Vila, aí fica mais fácil de o torcedor ver o nosso lado humano. Mas a torcida tem feito a parte dela. Foi uma barulhada 90 minutos contra o América. Tem sido assim durante o jogo. Nós temos que focar em fazer nosso trabalho bem feito.

? Eu quero ser campeão da Série B. Vou falar por mim. Não tem como eu ser campeão da Série A pelo Santos sem passar por aqui, pela Série B. Como estávamos no Paulista há meses atrás e não acreditavam em nós. No decorrer do tempo jogando bem e a gente chegando na final, queríamos ser campeões. Estou representando um clube que precisa vencer, pensar grande. Quero marcar o meu nome no Santos Futebol Clube e ser campeão.

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