Consórcio Vasco-WTorre fracassa em licitação do Maracanã com jogos fictícios do Santos

Documentos fraudulentos do Santos

O consórcio Vasco-WTorre apresentou documentos em que o Santos cedia 35 mandos de campo para a licitação do Maracanã. No entanto, esses jogos incluíam partidas da Libertadores e da Sul-Americana, competições que o clube não disputaria em 2024 e 2025. O documento foi assinado pelo ex-presidente do Santos , Andrés Rueda, no dia 7 de dezembro de 2023, um dia após o rebaixamento do clube para a Série B.

O governo do Rio desconsiderou os jogos do Santos, pois eles não cumpriam as exigências do edital. O documento afirma que "as datas ofertadas necessitavam para tanto, ter o Maracanã como sede, de autorização expressa da CBF e das respectivas Federações mentoras dos Clubes respectivos". Além disso, o edital estipula que as datas devem garantir a prioridade do estádio como palco de futebol.

A estratégia falha do Vasco

A inclusão dos jogos do Santos na proposta do consórcio Vasco-WTorre foi uma tentativa de manter o clube competitivo na concorrência com Flamengo e Fluminense. As regras do edital favoreciam as candidaturas que tivessem pelo menos dois clubes disputando os principais torneios nacionais e continentais.

No entanto, a estratégia falhou, pois o governo do Rio não aceitou os jogos de clubes de fora do Rio, independentemente da competição. O consórcio Vasco-WTorre recebeu uma nota baixa (5 pontos) neste item, enquanto Flamengo e Fluminense levaram nota máxima (35 pontos).

A pontuação final

A proposta técnica tem uma pontuação máxima de 125 pontos e corresponde a 60% da nota final da licitação. A melhor proposta financeira também ganhará 125 pontos, mas tem peso de 40%.

Flamengo e Fluminense já largaram bem na corrida, ganhando 117 pontos na proposta técnica. Eles têm a garantia de ter, no mínimo, a segunda melhor proposta financeira. Vasco e WTorre receberam 81 pontos, e seu cenário é matematicamente complicado, mesmo que levem a melhor na proposta financeira.