Neymar no Santos: Desempenho Abaixo do Esperado Pode Afastar Torcida

Alerta Sobre o Desempenho de Neymar no Santos

O retorno de Neymar ao Santos tem gerado expectativas, mas suas atuações até o momento têm sido consideradas apenas razoáveis. Essa performance abaixo do esperado pode rapidamente desgastar a relação com a torcida, caso o atacante não volte a apresentar o futebol que se espera dele. A opinião é do colunista Casagrande, expressa no programa "Fim de Papo" do Canal UOL.

Casagrande enfatizou que o desempenho de Neymar precisa ser reavaliado para que sua volta ao Santos não se torne frustrante para a torcida. O comentarista do UOL ressaltou que até o momento, Neymar teve jogos apenas razoáveis pelo time santista, e atuou mais como modelo na semifinal do Campeonato Paulista.

Casagrande questiona se o atual desempenho de Neymar será suficiente para cativar e manter o apoio da torcida santista. "Não vai ser esse Neymar de caras e bocas, você pode ter certeza, não vai ser o Neymar de caras e bocas que vai fazer com que a torcida cresça. Esse Neymar de caras e bocas, a torcida vai enjoar dele rapidinho. Eu tenho certeza. Eu conheço o torcedor. Enjoa rápido."

Análise Crítica das Atuações de Neymar

O colunista detalhou sua análise sobre o desempenho do jogador no Campeonato Paulista, questionando a relevância de seus feitos individuais diante do contexto geral das partidas.

Casagrande minimizou o gol olímpico marcado por Neymar, argumentando que esse tipo de lance geralmente envolve falhas do goleiro ou da defesa. "O Neymar fez um Campeonato Paulista razoável. Como razoável se ele fez o gol olímpico? Fez o gol olímpico contra a Inter de Limeira, que não tem fase nenhuma no Campeonato Brasileiro, e caiu para a segunda divisão. E todo gol olímpico é falha do goleiro. Não existe gol olímpico que não tenha falha do goleiro ou do zagueiro que está embaixo da trave, não existe."

O comentarista também criticou a postura de Neymar na semifinal do Campeonato Paulista, onde, segundo ele, o jogador se comportou mais como um modelo do que como um líder em campo. "Fez gol no Água Santa, que também não tem divisão. Jogou um clássico contra o Corinthians no campeonato, o time perdeu, ele saiu e o Santos melhorou. Na semifinal, que era o momento do grande cara, do ídolo, do cara do time entrar em campo e jogar, ele ficou no banco com caras e bocas, como se fosse um modelo fotográfico."

Casagrande conclui que a imagem de Neymar como um ícone que faz "caras e bocas" não será suficiente para atrair novos torcedores ou manter o apoio dos antigos. "Ele foi um modelo na semifinal. Porque quando a câmera pegava, eram caras e bocas, fingia que corria, voltava, aquela coisa, não é esse Neymar que vai fazer novos torcedores, é o Neymar do campo."