O ostracismo de Alison no Santos: um veterano sem espaço no Peixe

O declínio de um ídolo no Santos

A trajetória de Alison no Santos, um dos jogadores que mais vestiu a camisa do Peixe, chegou a um ponto de inflexão. O volante, que já foi capitão e peça fundamental em conquistas importantes, vive um momento de ostracismo. Apesar de estar recuperado de uma grave lesão no joelho, o jogador de 31 anos se tornou a última opção do técnico Fábio Carille e não está nos planos do clube para a próxima temporada.

Após se recuperar de uma lesão do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, sofrida em junho do ano passado, Alison foi inscrito para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, o jogador, que já foi um dos líderes do elenco, não tem tido oportunidades. O técnico Fábio Carille tem preferido outros jogadores para a posição, como Diego Pituca, João Schmidt, Tomás Rincón e Sandry.

Um passado vitorioso e um futuro incerto

Alison , que foi formado nas categorias de base do Santos , tem um histórico vitorioso no clube. Ele foi um dos protagonistas da campanha do vice-campeonato da Libertadores em 2020 e também conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2013, além de dois títulos paulistas, em 2015 e 2016. O volante chegou a ser testado na função de zagueiro por Carille, mas não se firmou na nova posição.

Em fevereiro do ano passado, o Santos anunciou o retorno de Alison , que estava sem clube após deixar o Al-Hazem, da Arábia Saudita. O jogador recebeu sondagens do Brasil e do exterior, mas optou por voltar ao Peixe. Sua decisão, no entanto, não resultou no reencontro com o sucesso que ele esperava.

Um futuro incerto para um ídolo santista

O vínculo de Alison com o Santos se encerra em dezembro. A diretoria do clube já definiu que não pretende renovar com o jogador. O volante, que é o jogador que mais disputou partidas pelo Santos dentro do atual elenco (273 jogos, com quatro gols), terá que buscar um novo destino para dar continuidade à sua carreira.

A situação de Alison no Santos levanta questionamentos sobre o futuro do jogador. Um ídolo que se tornou um mero coadjuvante, um veterano sem espaço em um clube que o viu crescer. A história de Alison no Peixe, que já foi marcada por glórias, agora se confunde com o amargor da despedida.