Vitória do Santos e Elogios de Caixinha a Neymar e Soteldo

Santos FC: Análise da Vitória e Exaltação aos Craques

Após a vitória do Santos sobre o Água Santa por 3 a 1, em partida válida pela décima rodada do Campeonato Paulista, o técnico Pedro Caixinha expressou sua satisfação com o desempenho da equipe, especialmente no início do confronto. O treinador português não poupou elogios a Neymar e Soteldo, destacando suas contribuições cruciais para o resultado positivo.

Desempenho Tático e Estratégias de Caixinha

Caixinha enfatizou a importância do equilíbrio tático para o sucesso da equipe. "O time teve o comportamento que temos como direção. Atacamos de forma coesa, equilibrada. Estando equilibrado, é fácil ganhar," afirmou o técnico. Ele também mencionou a necessidade de aprimorar a recomposição, mas elogiou a capacidade da equipe de lidar com as adversidades durante o jogo.

O treinador português fez questão de enaltecer o comprometimento de Soteldo: "Soteldo é um jogador muito diferente. Pressionou e foi intenso até o último minuto. É um jogador muito diferenciado e quero publicamente elogiá-lo".

A Dedicação nos Treinos e a Recuperação de Neymar

O técnico também fez questão de ressaltar a dedicação do trio de ataque e meio-campo durante os treinos, mencionando a repetição de bolas paradas como um fator importante: "Neymar, Guilherme, Soteldo, tiveram momentos de repetição de bolas paradas. Isso me lembra a história de grandes jogadores, o próprio Neymar, Messi, Ronaldo, que têm a capacidade de entender que precisa fazer repetições. Vi, atrás do gol, como ele faz isso tão bem."

Em relação a Neymar, Caixinha se mostrou otimista quanto à sua recuperação física: "Vamos ser cautelosos, mas Neymar tem se recuperado muito bem. Vamos ter menos tempo para o próximo jogo. Veremos como ele chega ao CT".

Thaciano como Falso 9 e a Tática Defensiva

Caixinha explicou a decisão de utilizar Thaciano como um falso 9, visando preservar Neymar das tarefas defensivas mais intensas. "O Neymar tem tarefas defensivas. Se vocês repararem no que é defender para frente, ele é o primeiro na linha de pressão. Faz isso bem. Quando são situações de perda de bola, ele também participa. Quando a equipe está em bloco baixo, não queremos sacrificá-lo em blocos defensivos", detalhou o treinador.

Caixinha ainda citou o exemplo de quando Neymar atuava no Barcelona para justificar sua estratégia: "Quando ele jogava no Barcelona, eu perguntei como ele fazia com Messi e Suarez, ele defendia pela esquerda e todos os médios faziam linha de quatro, ele explicou. Soteldo e Guilherme se sacrificam para juntar as linhas. Tiquinho saiu por sobrecarga. Dar descanso. Sem deixar de contar com ele".

Outras Declarações de Pedro Caixinha

Durante a coletiva de imprensa, Pedro Caixinha abordou outros temas relevantes:

• Análise do Jogo: "Dinâmica interessante no meio-campo para um rival que jogou num bloco mais baixo. Queríamos obrigá-lo a isso. A troca no ataque tem a ver com a sobrecarga do Tiquinho Soares, que jogou mais do que nos últimos seis meses. Dar um tempo a mais para o Neymar ganhar mais minutos. Rival diferente nas etapas. Queríamos a dinâmica do carrossel. Muito jogo interior, vamos ter que encontrar pontos que temos que melhorar."
• Pressão da Torcida: "Não tenho qualquer tipo de problema e nem quero controlar os outros. Posso, sim, não respeitar esse tipo de comportamento, porque alguém poderia ter se machucado. Não posso evitar, não me preocupa e não me pressiona. A pressão é acordar cedo, 5h da manhã, e trabalhar até dez da noite. Sei onde quero chegar e o que fiz para chegar aqui. Menos ou mais bomba, não muda isso."
• Jogadores Pressionados: "A equipe vem crescendo em seus comportamentos. A equipe repete comportamentos. Eu não tenho redes sociais, eu não ouço vozes. Não sigo A, B, C ou D. Eu defendo todos meus jogadores por igual. Tive conversas individuais, com João Basso. Vou continuar contando com eles, seguirei defendendo."
• Tabela do Paulistão: "Eu não olhava para tabela, mas sempre soube que em algum momento as coisas não estavam fáceis. Nós sabemos que só podemos atingir o máximo de 18 pontos, não nos garante classificação se não fosse nosso grupo. Aprendi a analisar o Paulistão. A marca de 20 pontos dá a classificação. No Brasileirão, vai ser igual. Não vou olhar a tabela, vou olhar para fazermos melhor. Não é pressão, é convencimento de querer fazer as coisas a nossa maneira. Com nossos comportamentos, estaremos mais próximos de ganhar. Quem defende essa camiseta, quer ganhar. A única coisa que queremos controlar são nossos comportamentos como equipe."