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Quem foi o técnico do Santos na histórica final da Copa Libertadores de 1962?

A histórica final da Copa Libertadores de 1962 marcou um momento especial na trajetória do Santos Futebol Clube. E quem comandou o time nessa conquista foi o técnico Lula, uma figura emblemática e fundamental para a consagração do clube.

Lula, cujo nome verdadeiro era Luiz Alonso Perez, nasceu em São Paulo no dia 26 de maio de 1912. Ele iniciou sua carreira como jogador, atuando como zagueiro em clubes como Portuguesa Santista e Corinthians. No entanto, foi como treinador que ele se destacou e deixou seu legado no futebol brasileiro.

Em 1954, Lula assumiu o comando técnico do Santos e começou a escrever uma história vitoriosa. Sob sua liderança, o time conquistou diversos títulos estaduais e regionais ao longo dos anos. Mas foi em 1962 que ele alcançaria um feito inédito: levar o Santos à final da Copa Libertadores.

A final daquela edição da Libertadores aconteceu contra o Peñarol, do Uruguai. O primeiro jogo ocorreu no Estádio Centenário, em Montevidéu, terminando com empate por 0 a 0. Já a partida decisiva aconteceu no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

O jogo foi emocionante e cheio de reviravoltas. O Santos saiu na frente com um gol de Pelé aos 15 minutos do primeiro tempo. Porém, o Peñarol conseguiu virar para 2 a 1 ainda na etapa inicial. No segundo tempo, o Santos empatou com Coutinho e, nos minutos finais, Pepe marcou o gol da vitória santista.

Com essa vitória por 3 a 2, o Santos se sagrou campeão da Copa Libertadores pela primeira vez em sua história. E Lula foi fundamental para essa conquista histórica. Seu trabalho como técnico do Santos foi marcado por uma filosofia de jogo ofensiva e envolvente, que encantava os torcedores e rendia resultados expressivos.

Além da Libertadores de 1962, Lula também levou o Santos a conquistar outros títulos importantes, como a Taça Brasil (atual Campeonato Brasileiro) em cinco ocasiões consecutivas entre 1961 e 1965.

Lula permaneceu no comando do Santos até 1966, quando decidiu encerrar sua carreira como treinador. Ele faleceu em São Paulo no dia 18 de setembro de 1972, deixando um legado eterno para o futebol brasileiro e para o próprio Santos Futebol Clube.